Líbano se torna primeiro país do Oriente Médio a proteger cristãos
Esforço para manter equilíbrio entre cristãos e muçulmanos
O secretário-geral do Movimento Futuro do Líbano anunciou que os cristãos precisavam ser protegidos dentro do governo. Embora esta seja uma boa notícia, não vai garantir o fim da perseguição.
Os esforços para proteger os cristãos são, provavelmente, na sua maioria, políticos, diz Tom Doyle com Parceiros E3 World. "Esse é o tipo de espírito do Líbano. O único país do Oriente Médio que realmente tenta manter um equilíbrio entre cristãos e muçulmanos no governo”, afirma Doyle.
De acordo com o Barcelona News, muitos cristãos emigraram do Líbano, por causa da crescente influência xiita. Com a sanção do governo de proteger os cristãos, a esperança é que os cristãos permaneçam no Líbano.
Independentemente da decisão política ou humanitária, Doyle afirma que isso é bom para os cristãos. "Isso é uma coisa encorajadora, porque eles estão reconhecendo que há um problema generalizado no Oriente Médio".
Este esforço do governo é emocionante, especialmente no Oriente Médio, mas nenhum cristão espera que a proteção do governo acabe com a perseguição. Os grupos responsáveis por perseguir os cristãos, provavelmente, não estão despreocupados com qualquer proteção do governo, diz Doyle.
Embora o governo seja a favor da manutenção da paz, isso não irá manter grupos islâmicos radicais, incluindo o Hezbollah, perto de atacar cristãos. "Isso não tem qualquer influência sobre eles. Isso não vai mudar sua agenda, eles não vão parar de seguir o Corão, nem tentar livrar seu país de cristãos", conta Doyle.
Embora os esforços do governo não signifiquem o fim do sofrimento para os seguidores, Doyle diz que não é de todo ruim. "A perseguição impede que a igreja se espalhe. Oro para a perseguição diminua e os evangélicos proclamam o Evangelho de forma ousada”, revela.
Muitos governos estão contra os cristãos no Oriente Médio, o Líbano ainda é uma exceção. Ore para que outros governos se sintam pressionados para proteger, ao invés de perseguir os cristãos em seus próprios países.
Fonte: MNN / Redação CPAD News
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